“O Evangelho Segundo Judas”

O Evangelho Segundo Judas (Banner) – Powerpoint 2007

O Evangelho Segundo Judas (Banner) – Powerpoint 2003

Através de uma iniciativa do ICEM – Instituto de Cultura Espírita de Macaé e do GEP – Grupo Espirita Pedro, está sendo realizado um estudo histórico sobre o que realmente ocorreu na época do famoso “beijo de traição”. Através de manuscritos Kópticos obtidos no Egito, da avaliação de muitos estudiosos de papiros antigos e dos evangelhos sinóticos, além de pesquisa em diversos outros autores estudiosos sérios do assunto, o estudo proposto visa saber, dentro do possível, se os fatos ocorreram como são contados, sua provável (ou prováveis) motivação e por que Judas até hoje não obteve, pela maioria “cristã” nenhum tipo de compreensão, o que dirá perdão. Ele foi e é estigmatizado pela história – e com isso também o povo Judeu – a ser lembrado como o traidor irretravável, imperdoável…..Será que os preceitos cristãos pregam esse tipo de comportamento?
Venha participar conosco desse estudo sem preconceitos.
O Estudo ocorre nos 1 e 3 sábados de cada mês no Salão do Grupo Espírita Pedro, com início às 19h (ambientação) e 19:30h (a palestra). Será um prazer recebê-lo!

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5 respostas para “O Evangelho Segundo Judas”

  1. Livre Pensador disse:

    Realmente o tema abordado é muito interessante, visto que até hoje tratam esse nosso irmão de forma impiedosa. Quem de nós tem moral para julgar ao outro, seja quem for? Boa iniciativa!
    Gostei muito deste espaço onde o pensamento é livre e questões diversas podem ser expostas sob diversos pontos de vista, sem preconceitos, dogmas ou outros elementos quaisquer que sejam “engessantes” do pensamento humano.
    Sucesso!

  2. Odisseus disse:

    Do ponto de vista histórico, tudo o que conhecemos sobre cristianismo nos foi passado pela igreja católica romana e que a igreja protestante continuou com pouquíssimas modificações. Logo, o apóstolo Judas ficou conhecido como o vilão da história. Como essas instituições se sustentam sobre dogmas, todos os que tenderam a uma postura mais questionadora, foram e ainda são torturados e/ou mortos. Um dos maiores dogmas é a separação entre ciência e religião. Assim o avanço do conhecimento ficou estagnado ou indo muito devagar. O que fazer ? Como encarar a realidade sem ir contra a sua fé ? Isso déve dar um nó nas mentes e corações dos fiéis.

    • Livre Pensador disse:

      Pois é amigo. Sem propósito de crítica à Igreja Católica, mas se imaginarmos que a mesma originou-se de uma estrutura militar romana (vide ainda a rigorosa e bem definida hierarquia existente até os presentes dias), não é de se estranhar que “modificações oportunas e tendenciosas” fossem impostas à “história” contada, de forma a atender aos interesses do poder reinante à época.
      Cristo, sendo um espírito livre, não difundiu idéias nem um pouco parecidas com essas. Do contrário, seus atos eram explícitos para que todos pudessem aprender com eles. Literalmente ele fazia o que pregava!
      Lamentavelmente, a pretexto de manter-se uma “pureza doutrinária” (e comportamentalmente retrógrada em muitos aspectos), as Casas Espíritas hoje estão sofrendo um avançado processo de “igrejismo” (com todo respeito à Igreja Católica) ou “espiritualismo desmedido” (com inserção de infindáveis métodos de trabalho e terapêuticos – muitos até mesmo sem nenhum tipo de comprovação).
      Percebo, humildemente, que o desequilíbrio dos que a compõe é que justamente leva a esses dois extremos: os “espíritas ortodoxos” de olhos e ouvidos fechados para novos conceitos, sufocando o caráter progressista que a Doutrina Espírita tem como uma de suas estruturas fundamentais; e , por outro lado, aqueles que empolgados com novos conhecimentos, querem impor à Casa Espírita, um aglomerado de técnicas e conceitos que não deveriam ser ali dispersados de forma tão abrupta. Tudo tem de ser lentamente.
      A dicotomia Ciência e Religião só existe na mente dos que não compreendem a importância de ambas para o ser integral (substantivo e verbo), pois, através da ciência desenvolvemos nosso intelecto e através da religião nossa moral (não que seja assim tão simples, mas grosseiramente falando, penso que é o que ocorre).
      Se visamos um crescimento intelectual e moral, deveríamos colaborar no sentido de Ciência e Religião serem ministradas de forma absolutamente unida, abordando os assuntos sempre sob ambas as óticas – o que até fortaleceria o próprio conceito de fé raciocinada.
      Mas, ainda remanescente de mentes como a de Justiniano, que mandou incendiar a magnífica Biblioteca de Alexandria, a divisão persiste…..o que demonstra, de forma inespugnável, a lerdeza com que se dá o processo de compreensão do ser humano, sobre os conceitos universais.
      O excesso de água mata a planta tanto quanto a falta da mesma!

  3. KBÇADURA disse:

    As análises históricas propostas devem dar o suporte necessário que a Bíblia passa longe.
    É o lance que falo: fundamentar!
    Aí funciona.

  4. Eduardo Célem disse:

    Hoje em nosso estudo, mostramos muitas evidências de o quanto os Evangelhos “sinóticos” foram manipulados e como existem muitas contradições não somente entre eles, mas quando comparamos a figura de Jesus com algumas passagens lá relatadas.
    Ainda percebemos pessoas que têm muita dificuldade em até mesmo querer estar diante deste “novo” panorama…..
    O conforto que os conceitos bílbicos promove é um convite à estagnação intelectual sobre o tema.
    Ao compreender-se a necessidade do Espiritismo em ser dinâmico, pela simples análise de nossa trajetória, que também o é…..nos deparamos com um universo de possibilidades que deveriam ser exploradas.
    Mas, cada coisa a seu tempo.
    Um abraço a todos.

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